Ilusão da Democracia
Milhões de pessoas passam fome em nosso país. Também no mundo. Certamente, o fenômeno da fome foi potencializado pela pandemia. Porém, sempre existiu.
Esse fenômeno da fome mostra a crueldade das distinções entre as classes econômicas. O sistema econômico capitalista é seletivo: quem tem recursos, não passa fome; quem não tem, não só passa fome, como não tem sequer onde morar, na maioria das vezes. Estes são os deserdados do planeta.
Por outro lado, no sistema político da democracia, o voto do patrão é igual ao voto de qualquer de seus empregados. O voto de um banqueiro se iguala ao do lixeiro, ou do favelado. Parece bonito e lógico, né? Mas não são iguais, em realidade.
Como ajustar os dois caminhos, o econômico e o político, para que sejam iguais? Impossível. E por que a impossibilidade? Porque o detentor do poderio econômico investe na manutenção do modelo político que perpetua os benefícios para sua acumulação.
Esses detentores do poder econômico jamais abrirão mão de seus ganhos para matar a fome de quem quer que seja. São acumuladores e moldam o cenário político para que o "status quo" não se altere.
Quem tenta mudar esse cenário, vira comunista, sem que a maioria saiba o que esse qualificativo/substantivo significa.
Desse cenário todo, com certeza se conclui: a democracia é apenas um rótulo, uma enganação, enquanto não descobrirmos o método que transforme o peso de cada cidadão realmente em iguais entre si e não apenas essa real ilusão que vivemos. Ou seja, a grande inimiga é a ILUSÃO que nos vendem.
O SISTEMA, essa figura abstrata, ilude a maioria todos os tempos.
NOS SENTIMOS APARENTEMENTE IGUAIS, QUANDO SOMOS ABSOLUTAMENTE DIFERENTES.
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