Economia e o PT

Nos últimos dias noticiou-se que a direção do PT e o seu provável candidato à Presidência se reuniram com economistas, ideologicamente identificados com o Partido. Eu não fui convidado, e isso não tem a mínima importância, eis que naquele quadro de técnicos há economistas de notório saber, o que não é meu caso.

Essa atitude do Partido mostra a preocupação maiúscula com o Planejamento. Sou um economista conhecedor dos méritos do Planejamento, os aplico em minhas consultorias, e sei que ninguém, pessoas, famílias, empresas, cidades, estados e União podem prescindir de planejar tudo em que lhes cabe atuar.

Nada, nem ninguém, pode atuar de maneiro ANÁRQUICA, sem Planejamento, sem RUMOS. Esse assunto deveria fazer parte das lições nos bancos escolares.

Certamente, esses economistas convocados desenharão uma atuação direcionada, prioritariamente, aos aspectos mais sociais: há que se combater o FOME e o DESEMPREGO. Dar uma face mais humana ao país.

Tenho certeza, contudo, que desse documento matriz sairá documentos que irão definir a trilha a ser seguida na saúde, educação, meio ambiente, investimentos em infra estrutura nas diversas áreas, política agrária, enfim, em todos os segmentos que a administração pública deve abraçar e a todas elas dar o rumo desejado e viável.

É um grande primeiro passo. Dele vários outros desdobramentos de todas as demais áreas do governo sairão, de forma detalhada, nominando, com clareza, a origem e o destino dos recursos, sempre em direção a tudo o que deve ser cumprido e controlado.

Esse é o caminho que irá permitir que possamos resgatar a ESPERANÇA de um país melhor. Hoje não sabemos onde essa Esperança se encontra. E hoje a ANARQUIA prevalece, não temos RUMOS.