A Incrível Contradição dos Judeus
A história nos mostra a conturbada existência de Israel, durante todos os tempos.
Desde Abraão, o criador da nação judaica, até os dias de hoje, esse povo parece não ter um dia sequer em que sua nação tenha tido paz e convivência pacífica com o resto do mundo. A imagem que se tem é que esse povo passa pela história colhendo frutos amargos e plantando discórdias.
Esse povo foi vítima de si próprio, com sua tribos se degladiando entre si ou com verdugos inimigos.
Nos idos dos anos de 1700 Antes de Cristo, esse povo foi escravizado no Egito, dali saindo guiado por Moisés, em direção a Canaã, a terra prometida. Nesse trajeto, ficou bem caracterizado os dois tipos de judeus distintos entre si: aqueles que, ao subir ao Monte Sinai, foi buscar as Tábuas da Lei, que definiriam o comportamento ético daquele povo. E, aqueles que ficaram no sopé da montanha, orando para o bezerro de ouro, símbolo pleno da acumulação de riqueza. Nunca uma metáfora bíblica tanto se ajustou a um povo: há aqueles que primam pela busca da justiça e aqueles que sonham todas as noites com fortunas. Até hoje é assim.
Depois, no século VI Antes de Cristo, os judeus se tornaram escravos de Nabucodonor, rei da Babilônia, aquele que, enlouquecido, comeu grama perto dos rios Tigre e Eufrates.
Nos anos 70 já da era cristã, lutando contra os dominadores romanos, para alcançar sua liberdade, tiveram seu templo destruído, o grande símbolo de união daquele povo, e, diante de uma derrota assustadora e criminosa, se dispersou, fugiu, pelo mundo, na famosa Diáspora Judaica. Suas doze tribos se espalharam pelo planeta até então conhecido.
Nessa diáspora esse povo habitou os mais diversos lugares do mundo e, em quase todos eles, tratado como deicida, os matadores de um Deus, nosso Nazareno. E, com esse rótulo, esse povo foi perseguido em quase todos os rincões por onde passara. Curiosamente, onde foram menos perseguidos, foi exatamente nos recantos islâmicos, hoje seus inimigos. No demais lugares, esse povo se ilhou para se auto proteger, mas a perseguição pipocou em vários cantos da terra. Preço altíssimo foi pago pela crucificação do Cristo.
Culminou na Segunda Guerra Mundial, com todo o flagelo que a humanidade testemunhou. Hitler persegui os judeus por duas razões básicas: suas propensões atávicas ao amor ao dinheiro e, o mais importante, no desejo do austríaco/alemão de criar seu Império Nazista de mil anos. O povo judeu já tinha demonstrado que seria um povo indestrutível, portanto um obstáculo a esse propósito imperial. Ao longo de mais de 5000 anos, esse povo, ligado umbilicalmente pelo vínculo religioso, sobreviveu a tudo e a todos. Seria, portanto, um obstáculo aos propósitos do louco nazista.
Todos sabem no que deu e onde tudo desembocou.
Este artigo é para demonstrar a incompreensível postura do Estado de israel, em relação aos palestinos e aos árabes vizinhos.
Tudo o que Israel faz hoje contraria todo o sofrer que passou ao longo de sua história. Toda escravidão que viveu, hoje a impõe ao palestinos. Toda terra que lhe foi usurpada pelos povos ao longo da história, hoje o faz em relação aos vizinhos palestinos e sírios.
De doloridos conquistados se transformaram em verdugos conquistadores, frios e desumanos. Tudo o que sofreu, impõe aos vizinhos. É o avesso perfeitamente caracterizado.
Essa visão histórica está clara para os judeus conscientes, aqueles que subiram a montanha juntos, pelo menos em alma, com Moisés. E há muitos desses judeus humanistas pelo mundo afora. Sempre houve.
Mas, com certeza, os atuais dirigentes do Estado de israel, nada ficam a dever ao grande monstro alemão, que tanto os aterrorizou, nem nada ficam a dever a todos os déspotas que os humilharam e ofenderam ao longo de sua história. Incompreensível.
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