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Mãe

Perdi minha mãe, quando tinha pouco mais de três anos de idade. A lembrança dela está à cabeceira de minha cama, onde está um retrato seu, que mostra a linda espanhola que foi. Depois tive muitas mães. O que menos me faltou na vida foram mães. Minhas irmãs me criaram como mães. A segunda mulher de meu pai, que não gosto de chamar de madrasta, terminou de me criar. Até tias e donas de pensões foram, com certeza, algumas mães complementares. Sem falar da inesquecível sogra. Perdi todas essas mães, para minha profunda tristeza, sem nunca ter-lhes dado um presente. Nunca foi, contudo, ingratidão. É que não acredito em presentes como homenagem. Resta uma última, que além de mãe, é minha mulher há quase 60 anos. Espero ir embora antes dela, para que não fique órfão outra vez. E esta foi e é a mãe com quem vivi feliz por toda minha vida e teima em não me deixar. Veja, a ela nunca precisei dar presentes. Nunca me pediu.


 o MANIFESTo DE LAURO:

 

Lauro Velasco é economista formado pela FEA-USP, mas também é historiador de mão cheia, administrador, educador e auto didata em uma gama de atividades, além de um grande pensador político e social.

 

Nesse espaço iremos abordar assuntos, temas, histórias com um enfoque social e político, mas ao mesmo tempo com uma linguagem simples e fácil de ser entendida e disseminada.

 

E com  esse Manifesto iremos trazer a tona assuntos espinhosos, mas com um tempero bem brasileiro.....

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