Lula e Paris

Lula acaba de ser agraciado com o título de cidadão honorário de Paris, em moção aprovada pela Câmara de Vereadores daquela cidade histórica. Também foi alvo de defesa e denúncia do golpe no Parlamento Alemão, por um de seus deputados. Na defesa dessa outorga, fica claro para todos os parlamentares que o propósito da condenação de Lula foi seu apeamento como candidato à Presidência, sabidamente de onde sairia vencedor. Todos por lá tiveram consciência que o nome disso tudo foi GOLPE. Sempre em meus comentários, digo que Lula foi alvo de maquinações políticas maquiavélicas e que as provas de sua condenação pela propriedade do Triplex do Guarujá são fantasiosas, absurdas, criadas por seus verdugos. Sei que Lula não pode ter sido inocente de tudo o que ocorreu neste país, principalmente a culpa por omissão. Mas bandido ele nunca foi, apesar do esforço que muito fizeram para provar o contrário. Sinto-me confortável para sair em defesa de Lula, pois em 2005 escrevi um livro descendo o pau no PT e deixando clara as razões de minha dissidência na conduta daquele partido. No entanto, sempre continuei votando na sigla e seus candidatos, eis que as opções que se me apresentavam, nada representavam em termos de avanço e representatividade. Como votaria em Lula se candidato fosse, na última eleição, não só pela minha visão crítica das opções, como pelo entendimento humano das suas fraquezas, próprias do humano, e, consequentemente, até merecedor do perdão, Quando Paris assume essa postura, há que se refletir, pois não se trata de outra comunidade que não uma das mais lúcidas e combativas do planeta. Lá a história está escrita em cada esquina.