Corinthians X CEF
Não tenho nenhuma dúvida de que a ação de cobrança da Caixa Econômica Federal contra o SCCP, pelo financiamento da construção da Arena, tem uma conotação política, com o dedo, ou a mão inteira, do capitão eleito. Ao analisar as informações que se tem a respeito, fica muito claro o açodamento da cobrança e sua irresponsabilidade. Num contrato dessa natureza e com essa finalidade, como pode ser executada uma dívida que tem apenas duas parcelas a pagar? Não é esta a prática do mercado. Além disso, trata-se de um financiamento corriqueiro ou de uma operação especial de um clube que se endividou até para atender os gigantismos da Copa do Mundo? Por último, é de se perguntar, se, numa hipótese remota, o Clube não paga a dívida e a CEF, depois de dezenas de anos de litígio, retoma a Arena, o que farão com ela? Derrubá-la ou alugá-la a quem? Ao próprio devedor? Vitória de Pirro. Não tenho dúvidas de que se trata de uma atitude financeira respingada de um viés político, gerando, mais uma vez, um confronto gratuito e desnecessário. Parece moleque de rua, que briga em qualquer esquina. Diriam, os menos civilizados, que isso é coisa de porco palmeirense, mas eu não vou nessa direção, até porque tenho incontáveis leitões que moram no meu coração.