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O 11 de Setembro

Nessa data, no ano de 2001, o mundo assistia, ao vivo e em cores, a tragédia das Torres Gemas, com a morte de quase 3000 norte americanos. Nessa mesma data, em 1973, se perpetrava um golpe de estado no Chile, comandado pelo General Augusto Pinochet, com plena assessoria e assistência estratégica dos Estado Unidos da América, através de sua Agência de Inteligência, a CIA. O saldo de mortes naquele país sul americano foi superior a 30.000 mortos, portanto, dez vezes mais do que a tragédia do World Trade Center. Para os menos informados historicamente, dirão que um fato nada tem a ver com o outro. Enorme engano. Ambos estão atrelados na história. Em 18 de setembro de 1947, a CIA - Central Intelligence Agency, foi criada por Harry Truman, presidente norte americano. Caracterizada como agência de defesa dos valores e interesses yankees pelo mundo afora, a CIA sempre esteve presente em muitas das barbáries cometidas por forças militares e civis norte americanas no século XX. O golpe do Chile foi um desses capítulos, como foram os golpes no Brasil, Argentina, Uruguai e outros tantos na própria América Latina e no Caribe. Isso sem contar no resto do mundo. No continente Africano, várias foram as intervenções da CIA, como em Angola, Moçambique, África do Sul, Rodésia e tantos outros países. O propósito básico era derrubar governantes que não rezassem pela mesma cartilha de valores e interesses norte americanos. No Oriente Médio, a mesma coisa, com destacado interesse em defender o Estado de Israel contra os inimigos árabes e palestinos e fixando uma ponta estratégica na região. Viraram pó os estados do Iraque, da Líbia e só não acabaram com o Irã, em função da defesa da Rússia. Quem não se lembra da Guerra do Golfo Pérsico e sua tecnologia de ataques noturnos? No Extremo Oriente não foi exceção, com as Guerras do Vietnã, Camboja, Afeganistão e outras no varejo. Os norte americanos já deveriam ter aprendido que NADA VEM DO NADA. TUDO VEM DE ALGO. Na natureza e nas relações humanas, não há efeito sem causa, nem causa sem efeito. As quedas dramáticas das Torres Gêmeas são os efeitos dessas causas da opressão norte americana, corporificadas na CIA e sem deixar nenhuma saída para os menos dotados de forças para se defender. Só lhes restou a barbárie e fez dela seu objeto de defesa desesperada. Pelo que parece, nada aprenderam: seu presidente Donald Trump continua ameaçando seus inimigos difusos, assegurando que vai buscá-los até debaixo da cama, se voltarem a atacar seus patrícios. A lógica da abertura de diálogo para evitar que tais desastres novamente ocorram, não passa pela cabeça daquele cowboy. Nós, por aqui, trilhamos os mesmos caminhos da irracionalidade com o capitão eleito. Reprodução indesejável do isolacionismo praticado por Trump. O mundo ficará mais difícil de se viver com essas cabeças doentias. NADA APRENDERAM COM A HISTÓRIA.


 o MANIFESTo DE LAURO:

 

Lauro Velasco é economista formado pela FEA-USP, mas também é historiador de mão cheia, administrador, educador e auto didata em uma gama de atividades, além de um grande pensador político e social.

 

Nesse espaço iremos abordar assuntos, temas, histórias com um enfoque social e político, mas ao mesmo tempo com uma linguagem simples e fácil de ser entendida e disseminada.

 

E com  esse Manifesto iremos trazer a tona assuntos espinhosos, mas com um tempero bem brasileiro.....

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