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Ditados Populares

" Estamos mais perdidos do que cego em tiroteio" Nada se enquadra mais à realidade brasileira, atualmente, do que o ditado popular acima enunciado. Em todas as áreas imagináveis. Nunca aprendemos o que, historicamente, deveria ser um RUMO de gestão, sejam na coisas públicas, sejam nas coisas privadas e até familiares. Com exceção do Plano de Metas, de Juscelino, no final da década de 1950, elaborado pelo economista Lucas Lopes, nunca, repito, nunca tivemos um planejamento mínimo governamental neste país, a nível federal. Os milicos de 1964 tinham até o Ministério do Planejamento, mas, em realidade, nada foi efetivamente formalizado por Roberto Campos e Delfim Neto. Tudo aconteceu à mercê do improviso. Nunca elegemos prioridades, nunca nos preocupamos com a origem e destino dos recursos públicos, nunca planejamos reformas com a necessária antecedência e cautela, nunca planejamos investimentos numa escala de importância, nunca tivemos uma política COORDENADA de atuação, com as claras variáveis dependentes e independentes inter relacionadas. Sempre agimos da mão para a boca. Sempre na fogueira do momento, apagando incêndios originários do processo anárquico de conduta. Não nos acostumamos a ouvir, no passado e no presente, gênios do Planejamento e do Controle como Celso Furtado, o argentino Raul Prebisch, o Prof. Falconi e o velho Peter Drucker. Eu, nos meus anos de experiência, no setor público e privado e até em família, sempre estudei, conheci e apliquei conceitos básicos de Planejamento e Controle. Talvez tenha sido formiga solitária , ou rara, nesse formigueiro. Esta é uma mensagem para todos os níveis de atividades, desde o governo federal, os estados, os municípios e, até, as famílias. A existência desse tipo de orientação é básica para tudo o que se possa imaginar, conceitos fundamentais para tomada de decisões e evitar que se caia em abismos. A ausência disso nos deixará "perdidos como cegos em tiroteio". Alguém já ouviu falar do Planejamento do capitão eleito e seu ministro banqueiro? Até agora só ouvi falar em cortes, cortes, aqui e cortes ali, nenhuma palavra sobre investimentos e suas prioridades, resultando em aumento de empregos. Precisam ler tudo sobre o "comunista" norte americano Franklin Delano Roosevelt, o homem que, milagrosamente, tirou aquele país da recessão de 1929, com claras políticas públicas de emprego. Não sei se aprenderão algo, com essas cabeças duras e olhos tapados. Melhor continuar na anarquia. Colherão os frutos que lhes interessa, tal como a capitalização da previdência, que alimentará, ainda mais, os banqueiros. Se aproveitarão, mais uma vez, da cegueira nacional.

 o MANIFESTo DE LAURO:

 

Lauro Velasco é economista formado pela FEA-USP, mas também é historiador de mão cheia, administrador, educador e auto didata em uma gama de atividades, além de um grande pensador político e social.

 

Nesse espaço iremos abordar assuntos, temas, histórias com um enfoque social e político, mas ao mesmo tempo com uma linguagem simples e fácil de ser entendida e disseminada.

 

E com  esse Manifesto iremos trazer a tona assuntos espinhosos, mas com um tempero bem brasileiro.....

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