Um Pouco de História e Uma Advertência
Os EUA são um país que, em toda sua história, sempre esteve interessado em dominar, direta ou indiretamente, territórios de países de grande parte do planeta. Para quem lê a história, sabe que, nos primeiros dias da Revolução Americana, que levaria à sua independência, parte de suas forças revolucionárias já chegaram a invadir o Canadá, para incorporá-lo a seu território. Foram vergonhosamente derrotados e expulsos pelos ingleses. É uma tara congênita e atávica, portanto. Depois de conquistarem sua independência, somente com a ajuda determinante do exército francês, inimigo da Inglaterra, comandado pelo Marquês De La Fayette, os EUA nunca mais deixaram os países da América em paz. Que diga o México, que perdeu a parte mais rica de seu grande território para os gringos. A Doutrina Monroe, aquela que diz que a América é para os americanos (do Norte, obviamente), nunca mais saiu do horizonte na política de domínio daquele país. É só ler a história dos séculos XIX e XX para constatar que os interesses norte-americanos sempre enterraram a soberania de muitos países. Sem contar seu domínio cultural e de costumes. O mundo ocidental, inclusive o Japão, é o retrato escarrado do domino militar, cultural e de costumes norte-americanos. Hoje, quando vemos esse país, chefiado por um desequilibrado mental, ainda podemos constatar a cegueira de muitos brasileiros, que jamais leram a história, se aliar a esse indivíduo e sua política para invadir novos países, como é o caso da Venezuela. É imperativo não esquecer que a soberania e autodeterminação de um povo é regra básica do convívio entre as nações, atitude que os EUA nunca souberam respeitar, apesar de regra clássica dos textos das Nações Unidas. Esperamos que nosso país não repita seu alinhamento automático com esse opressor e que prevaleça um mínimo de bom senso.