Teatro do Absurdo
O teatro do absurdo foi um movimento artístico cultural, que surgiu na década de 1950, na Europa. Samuel Beckett e Eugéne Ionesco são seus mais destacados autores. Aborda temas absurdos, fora da realidade, surrealista, portanto, sem possibilidade de existirem na vida real. Ontem, dia 31/08/2016(que fique registrado na história), assistimos uma peça do ABSURDO. Porém, infelizmente, foi absurdamente real. Não vou abordar sequer a cassação do mandato de Dilma, já um primeiro ato desse teatro do absurdo. Mas atenho-me ao segundo ato, aquele que livra a suposta criminosa da penalização prevista. A lei determina que, havendo crime, quem infringiu a lei de responsabilidade fiscal, é um tipo de criminoso, que precisa ser penalizado. A pena foi a perda do mandato. No instante seguinte, a mesma criminosa já não recebe as penas da lei, INDISSOCIÁVEIS ENTRE SI, algo que deveria, automaticamente, incorporar a plena penalização pelo seu crime. Não. O segundo ato já não mais a reconhece como criminosa e não lhe cassa seus direitos políticos. Eles permanecem plenos, intactos. Além da sua cassação, que nada mais foi do que um teatro do absurdo, outro absurdo não lhe cassa os direitos, conforme a lei prevê. Vê-se claramente, o jogo teatral, no qual todos conhecem POR ANTECIPAÇÃO, o resultado desse jogo. Um instante depois, terminado o jogo, o maior Juiz do país, por decisão dos atores desse teatro, consagra outro absurdo, sem contudo anular o resultado do jogo já jogado. Imaginem, já que estamos falando em absurdos, que Dilma seja eleita Governadora, Deputada Federal, Senadora, ou Presidenta da República. No campo dos absurdos tudo é possível. Como se deparará com seus absurdos algozes? Bem, as bananeiras desta república estão extremamente férteis, mas nunca poderíamos imaginar que tivéssemos uma super safra. Coitado desse povo desta república das bananas.