Goebbels

Joseph Goebbels foi uma das figuras mais importantes do III Reich, na Alemanha Nazista. Hitler, com o prenúncio de sua derrota, o nomeou como seu possível herdeiro no poder, já então esfacelado. Goebbels foi o Ministro da Propaganda do Reich. Ele construia a imagem de todos os inimigos do povo alemão: judeus, comunistas, franceses, ingleses, eslavos, ciganos e por aí ia. Algumas dessas imagens por ele construida, permanecem até hoje. A partir desse homem, nunca mais a comunicação entre os humanos foi a mesma. A aguda percepção desse nazista fazia a cabeça de um dos povos mais avançados da humanidade, predispondo esse povo à guerra, em face das humilhações sofridas por sua pátria no Tratado de Versailles, colocando a Alemanha de joelhos, no fim da 1a. guerra mundial. Goebbels, servindo a Hitler, teve a inteligência de ser o captador desse sentimento nacionalista exacerbado. Teve o mesmo destino do Fuhrer, porém mais dramático: suicidou-se, depois de matar sua esposa e todos os seus 6 lindos filhos, num gesto de suprema insanidade. Goebbels tinha consciência, com sua inteligência satânica, que uma mentira dita mil vezes, se tranforma numa verdade. Isto é a essência da comunicão e da propaganda modernas, e, num quadro quase generalizado, foi incorporada pela grande imprensa em nosso país.A percepção da lição de Goebbels, utilizada pelos comunicadores , nem sempre fica clara para a maioria dos membros de uma sociedade, eis que os cidadãos não estão suficientemente lúcidos e informados para separar uma coisa da outra. Como foi na Alemanha. A imprensa livre seria uma dádiva da democracia, caso o espírito de Goebbels não estivesse, ainda, volitando sobre as cabeças dos dominadores de nossa imprensa. Infelizmente, todos os dias, todas as horas, vemos o exemplo de Goebbels pairar sobre esses comunicadores e formadores de opinião. Eles constroem e destroem mitos, conduzem a boiada com suas verdades, supostamente absolutas. Apeiam do poder os inimigos e entronizam seus amigos. E a democracia assume a forma, o contorno que desejam, sempre defendendo seu interesse maior: o orgasmo do poder, o quarto poder e toda a grana que disso advém. Difícil separar o joio do trigo.