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"Partidos Políticos"

Política é um substantivo abstrato, cuja palavra tem origem grega, resultado da junção de "polis" - povo, gente, mais a palavra "ética" - moral, princípios. Assim, a política consubstancia a busca permanente de princípios éticos para iluminar e servir de guia ao povo. O exercício da política, lato sensu, seria a busca contínua desses pilares, dos fundamentos de conotação eminentemente ética, puros, para o comportamente do ser humano. Tem todo o sentido construtivo para o ser racional, uma dialética contínua, na busca incansável do aprimoramento da razão pura, afastando, cada vez mais, o ser humano de seu instinto animal primitivo. Contrariando todo esse sentido original da palavra "política", o que temos visto na história humana é a destruição, a desconstrução do comportamento moral originalmente apregoado. Da maneira mais insana e particular, isso se observa, com todas as suas cores, na política brasileira. Esse desvio comportamental tem suas origens, pela própria análise dos fatos, na existência dos "Partidos Políticos". Isso em qualquer país do mundo e em qualquer época, e, de maneira mais grave, em nosso país. Numa democracia desse tipo, onde os Partidos disputam o poder, quando atingem seus objetivos, passam a ter a governança exercida por UMA PARTE DO TODO - O PARTIDO, como o próprio termo o define, e essa parte do todo se volta sempre para impor seus pontos de vista e princípios, que, não necessariamente, representam a vontade do TODO. O pior acontece, quando o Partido vencedor, por ter tido uma vitória parcial, precisa negociar com outros partidos, na composição de uma base política para o exercício do poder. Certamente, essa parte - o Partido, já começa com as barganhas e, nessas trocas, a primeira vítima são os princípios do próprio Partido. Sem contar que os demais partidos, não contemplados na barganha, passam a considerar como inimigo o vencedor da contenda eleitoral e seus asseclas. Como resultado, a prática governamental se torna uma luta política permanente entre vencedores e vencidos, uns tentando desqualificar os outros, na esperança de manter o status quo ou reverter o quadro nas próximas eleições. Assim, o interesse das partes - Os Partidos se tornam mais fortes do que o interesse do TODO - do povo. Como ja dizia Marx, na luta insana entre dois touros selvagens - Os Partidos Políticos, quem sofre é a grama- O Povo. Por essa razão, nos últimos anos, sou um pregador da ELIMINAÇÃO DE TODOS OS PARTIDOS POLÍTICOS, pois, todos eles, contém o germe da sua própria destruição e, com isso, danos enormes ao país e seu povo. Todo e qualquer cidadão, homem ou mulher, deve ser escolhido pelo povo pelas qualidades iluministas, técnicas e humanas que carregam consigo, e não pelo partido a que pertencem, impedindo todos aqueles, cujo poder econômico e de outras naturezas destruidoras ou concentradoras de privilégios, possam viciar ou viezar essa representatividade. Ainda, por essa mesma razão, a grande variável independente, originadora do processo político como um todo, deve nascer no e do município, a base da pirâmide. Num processo contínuo de seletividade dos eleitos, se possa chegar da base até o vértice dessa mesma pirâmide. Nessa escolha dos melhores, com características de um PARLAMENTARISMO puro, sem essa peste dos Partidos Políticos, possamos ser melhor governados, em todas as instâncias de poder, desde a base municipal até o poder maior central. Os Estados Gerais da França, na revolução francesa, já nos deram esse modelo.


 o MANIFESTo DE LAURO:

 

Lauro Velasco é economista formado pela FEA-USP, mas também é historiador de mão cheia, administrador, educador e auto didata em uma gama de atividades, além de um grande pensador político e social.

 

Nesse espaço iremos abordar assuntos, temas, histórias com um enfoque social e político, mas ao mesmo tempo com uma linguagem simples e fácil de ser entendida e disseminada.

 

E com  esse Manifesto iremos trazer a tona assuntos espinhosos, mas com um tempero bem brasileiro.....

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