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"Venezuela"

A Venezuela amanheceu radiante: as forças políticas de direita venceram as eleições, prenunciando o enterro do chavismo. Em verdade, o Chavismo destrui o próprio Chavismo e disso se aproveitaram as força conservadoras.

A Venezuela, até o advento do chavismo, era um dos paíse da América Latina mais corruptos e golpistas. Seus ditadores, muitos, subiam ao poder com o tradicional óculos escuros e quepes de generais, sempre com o beneplácito dos EUA, que continuariam mamando seu petróleo, por muitas décadas. O Chavismo acabou com isso e, assim, adquiriu grande inimigo. E todos sabem que esse inimigo, insidioso, sempre está atrás de outros golpes.

Aliás, naquela região da Colombia, Venezuela, Panamá e os demais pequenos países da região sempre foram e continuarão sendo quintal americano.

Mas parte dessa culpa também está no Chavismo, mesmo quando Hugo Chaves estava vivo.

A Venezuela sempre foi um país, a partir do advento do petróleo em seu território, que viveu exclusivamente da extração do ouro negro. Houve época em que, naquele país, não se plantava um pé de alface, de milho, de mandioca, de arroz, e por aí vai. Tudo se importava com o dinheiro da exportação do petróleo.

O Chavismo tinha que radicalizar essa mudança, com a alteração da matriz econômica, criando indústrias de substituição de importações e dando grande destaque para o desenvolvimento de sua agricultura e pecuária.. Nada fez, ficando, ainda, na dependência do petróleo, cujo preço despencou nos últimoas tempos.

Há algumas coisas certas que derrubam governos: supermercados vazios, imprensa indutiva inimiga e greve dos caminhoneiros. A análise histórica mostra sempre o mesmo cenário. A União Soviética caiu pelos seus supermercados vazios e pela ganância da Estrutura.

No curso inexorável da história, não há porque se desesperar. Esses movimentos políticos são como as ondas do mar que rebentam nas praias: elas avançam pelas areias e, em seguida, refluem, para depois avancar novamente e assim sucessivamente. E, com essas idas e vindas, os MISERÁVEIS de sempre continuarão sofrendo, principalmente quando esse tipo de direita assume o poder e descarta qualquer apoio humano a essa gente, normalmente privilegiando o lucro e minimizando o social.

Se Cuba, com suas reformas, der mais importância ao celular do que aos livros e aos alimentos, irá pelo mesmo caminho. Para minha tristeza.

 o MANIFESTo DE LAURO:

 

Lauro Velasco é economista formado pela FEA-USP, mas também é historiador de mão cheia, administrador, educador e auto didata em uma gama de atividades, além de um grande pensador político e social.

 

Nesse espaço iremos abordar assuntos, temas, histórias com um enfoque social e político, mas ao mesmo tempo com uma linguagem simples e fácil de ser entendida e disseminada.

 

E com  esse Manifesto iremos trazer a tona assuntos espinhosos, mas com um tempero bem brasileiro.....

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